Encontrei-te sozinho e a chorar
por causa da solidão aparente;
não me furtei a te acompanhar
na jornada de uma vida ardente
Propuseste amar-me hoje
com garantias de amar-me amanhã,
me entreguei sem medo à posse
desse ansioso amor sem sanha
Não fugiste temeroso, mas reticente,
pois temias ferir teu pobre coração
sentiste em ti minha força insistente;
pensaste, por fim: por que não?
Por quê não te entregares ao amor,
se tendes a ganhar grande alegria?
Portanto, voarás nas asas do condor
Para assim, amando, sentires a poesia!
A poesia do amor amado e vivido,
que tanto a ti traz satisfação e calor
granjeaste, para ti a certeza de redivivo
com minha presença densa e de fulgor!
Nunca senti em mim um amor tão belo
que foge aos limites da compreensão!
Trouxeste contigo o que eu tanto anelo:
a paz, a serenidade, a vida sem tensão!
Amar como eu te amo nunca senti antes;
os outros eram apenas pessoas figurantes!
Vieste para ficar, não és um passante,
e agora, sem dúvidas, tu és o inebriante!
por causa da solidão aparente;
não me furtei a te acompanhar
na jornada de uma vida ardente
Propuseste amar-me hoje
com garantias de amar-me amanhã,
me entreguei sem medo à posse
desse ansioso amor sem sanha
Não fugiste temeroso, mas reticente,
pois temias ferir teu pobre coração
sentiste em ti minha força insistente;
pensaste, por fim: por que não?
Por quê não te entregares ao amor,
se tendes a ganhar grande alegria?
Portanto, voarás nas asas do condor
Para assim, amando, sentires a poesia!
A poesia do amor amado e vivido,
que tanto a ti traz satisfação e calor
granjeaste, para ti a certeza de redivivo
com minha presença densa e de fulgor!
Nunca senti em mim um amor tão belo
que foge aos limites da compreensão!
Trouxeste contigo o que eu tanto anelo:
a paz, a serenidade, a vida sem tensão!
Amar como eu te amo nunca senti antes;
os outros eram apenas pessoas figurantes!
Vieste para ficar, não és um passante,
e agora, sem dúvidas, tu és o inebriante!